São tantas as coisas, como o tempo é cruel, quero sempre compartilhar minhas aventuras com vocês, porém ele (o tempo) não tem deixado.
Bom, para começar, eu, que vivo numa constante incógnita, revolvi voltar à ser criança lendo um livro maravilhoso, este que por usa vez sempre me passou tantos ensinamentos, que maravilha! Estou realmente encantado. Algumas semanas atrás, pensava, minto, alguns meses atrás, em lê-lo, até cheguei pega-la numa livraria, mas, tudo tem o tempo certo, e este é agora.
Trouxe-me à memória o quanto é importante parar para analisarmos nossa vida e este, o tempo; já escrevi sobre ele e não é sobre este que quero voltar a escrever agora e sim, sobre O Pequeno Príncipe, estou, insisto, mais uma vez maravilhado pela semântica e atualíssima história narrada pelo autor Antoine De Saint-Exupery, que em 1986, coincidência ou não, foi o ano do qual eu nasci, e seu conto, do pequeno; não para mim, pois, ele é grande e... Identifico ao que eu quero ser quando atingir deste ilustre personagem.
É realmente um privilegio poder analisar, e quando digo analisar é para em casa capitulo ver o quanto as pessoas grandes não se lembram do ontem e somente se preocupa com o amanhã e que são em suma, débeis, e que vivem e muito, uma ilusão mórbida.
Pensei muito, eu, um rapaz com muitos ideais, com uma inteligência ímpar, com tantos talentos, e mesmo sendo um complicado civil, estou estacionado. Procuro, como o príncipe, pessoas para extrair, sim, extrair de tudo, gosto de pessoas de toda raça, tribo, língua e nação, não me importo, quero ouvir e tirar lições, seja elas quais forem.
Minha profissão é mais que perguntar, e quando digo profissão não é somente o jornalista, mas a profissão de ser curioso é observar, ouvir, aprender.
As vezes me vejo ao meio de tantas pessoas acomodadas, pequenas, não que eu seja grande, longe de mim, mas essas a quem me refiro miúdas, não lêem, não ouve, são cegas ou vivem na cegueira, imagino, Saramago* com seu livro Ensaio Sobre a Cegueira que também se tornou filme.
Por que há tantos cegos?
O príncipe é questionador, ele nunca deixa suas perguntas no ar, quando não respondidas são questionadas até que sejam devidamente respondida e se ele não entender, não hesita em questionar novamente. 
E eu... Continuo neste mundo cego, vagando, com milhares de dúvidas, tentando ser um alguém que não seja tão cego.
Tenho pesado em várias áreas em minha vida, uma delas, sempre ela, não sei do porquê, eu e meus “porquês” novamente, de retornar à isso, é cansativo, mas é maior, não tenho alternativa, ainda não.
Esta área sentimental, se não dá certo, sim, descobrir, o errado, não totalmente, mas em grande parte sou eu, pois deixo me levar pelas conversas doces e palavras ensaiadas, bonitas.
Agora que estou mais ávido, não deixarei que tal poema tome conta de mim. (isso rende outro post)
Leio; muito, de psicologia à física, da semântica à história e quanto mais leio menos sei o que é feita a sociedade.
Quero ser jornalista, sociólogo, psicólogo... No final, nem sei o que quero, ou melhor, sei sim; quero entender do porquê ainda não conseguir chegar lá.
Uma vez me disseram que sou um líder. Verdade. Assim sou. Me classifico como tal. Protestante, lutador, voz ativa, quero respostas, de onde vem, quero entender e daí dos porquês.
O Pequeno Príncipe nunca deixava os seus “porquês” vagos, quero ser como ele.
Meu planeta não é tão pequeno como o dele, mas mesmo que suas atividades aos meus e aos olhos de várias pessoas, sejam simples e fácies de fazer, não são menos importantes dos que tenho e se há vulcões à serem limpados, se há Baobás à serem extraídos por lá, aqui há tabus à serem quebrados e “porquês” à serem questionados.
“Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande...” – O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupery.
“Eu possuo meus livros para cuidar, meu computador para “falar” e meus cd’s para cantar. Se isso me faz ser grande eu não sei, só sei que me faz esperançoso para as respostas dos meus tantos “porquês”.” - Brenno.