6 de maio de 2015

Limites

Esse blog foi criado com o intuito de eu escrever o meu dia a dia, meus pensamentos, minhas derrotas, conquistas, meus lamentos e meus louvores. Há anos eu venho tentando descobrir quem é Brenno Ferraz, esse homem dentro de mim, cheio de ideias malucas, sonhos, arrogância, crenças e descrenças, que enfrenta o mundo, que não anda, de maneira alguma, cabisbaixo com medo de ser acredito seja como for. 
Diferente do Em Foco (meu outro blog), nunca tive a pretensão de que esse fosse lido por terceiros, apenas por mim, quando eu estivesse com saudades de outros tempos. 
Hoje eu sou uma pessoa não comum, embora eu nunca tivesse sido um cidadão comum. Mas, quando digo não comum, quero dizer que não sou público como celebridades instantâneas, mas também não sou um desconhecido. 
A grande maioria das pessoas que me seguem nas redes sociais, não me conhece pessoalmente, são pessoas que por algum motivo leram algumas das minhas publicações e gostaram ou têm amigos em comum e resolveram tentar a sorte comigo. 
Eu não permito que colegas de trabalho, escola, ou pessoas bem próximas me sigam, claro, minha mãe, irmã e alguns primos fazem parte do meu Facebook, por exemplo, mas não são assíduos, tal como eu não sou nos deles, poque eu não gosto de "curtidas forçadas" em publicações das quais eles não entendem e só fazem isso como um hábito, o que vejo tantos outros fazendo, "curto para que me curtem", isso é ridículo. 
Gosto muito de observar o comportamento das pessoas. Gentileza é algo todos amamos, afinal, quem não gosta de ser bem recepcionado? 
Duas atitudes das quais me acostumei tratando-se de pessoas que me seguem nas redes sociais e encontram comigo na "vida real". A primeira é de afastamento, me veem mas não tem coragem de chegar para dá um simples "oi", eu até já me arrisquei em dar o primeiro passo, nessas horas o "seguidor" me fala, "eu o vi de longe. Que bom que me viu. Acho você fantástico!" ou "Sempre o achei sério, meio metido. Gosto de suas publicações." conclusão; eu causo medo. 
Gente! Eu causo medo. Medo porque eu sou o que muitos gostariam de ser e lhes faltam coragem. 
Sou chamado de coxinha. Um nome pejorativo para quem não concorda com a política do governo Dilma e que votou contra ela nas últimas eleições. Pronto. Coxinha é "elite", então sou elite. 
As pessoas não entendem que se tenho um iPhone, iPad não significa que tenho mais dinheiro que outras (no caso, elas), o fato é que minhas prioridades são outras, ao contrário de muitos não sou "pai de família", não tenho obrigações com terceiros, apenas comigo. Se fico bem em uma determinada roupa, é porque eu fecho a boca, não gasto com bebidas alcoólicas, não saio todos os dias com amigos para bares, restaurantes, (embora acreditem que eu estou sempre almoçando caviar) e detesto ficar mostrando o que compro, uso, onde vou, com quem vou, nas redes sociais, Não faço o estilo "playboy", isso assusta as pessoas, porque elas veem tanto isso, que eu mesmo "podendo ostentar" (na cabeça delas) eu não faço. 
Sou egoísta. Nunca discutir com meus amigos política, não que eu tenha começado a conversa, se é que algum dia a mesma começou. Tenho amigos de diversos partidos políticos, os respeito tal como espero deles o mesmo. Dificilmente curto, comento, algo sobre política quando algum amigo meu posta nas redes sociais. 
Não falo sobre minha vida pessoal nas redes sociais, nunca disse com quem estou ficando, namorando, transando, isso não diz respeito à ninguém. Não busco aprovação e muito menos conselhos de "amigos virtuais". Não entro na linha do tempo de ninguém e raramente comento algo em publicações caso eu não tenha algo de relevante a falar. Não me importo com números, querem me seguir, bem vindos, não, boa sorte. 
Acreditem, já foram atrás de onde eu moro, onde estudo, trabalho, meus números de telefone e até pediram minha mãe para adicioná-lo para tirar informações sobre quem sou. Podre. Quando fico sabendo, apenas desdenho a falta do que fazer do ser que perde seu tempo bisbilhotando a vida alheia, a minha, nesse caso. 
Minha vida não é e jamais será um livro aberto. Contenham-se. 
Brenno Ferraz De Albuquerque 
"Nunca foi tão fácil abraçar o mundo" 

11 de fevereiro de 2015

O Começo



Brenno Ferraz 




"2015 seja de luz e de água, de paz e de mudança." 
                                                        Brenno Ferraz de Albuquerque  


Não era esperado tal cenário no primeiro mês do governo Dilma. Já havia postado vários relatos de amigos jornalistas e especialistas em política e economia durante a campanha eleitoral de que o ano de 2015 seria "complicado", e que o "crescimento económico daria uma trégua, independente de quem fosse tomar posse no 1º de janeiro".  
O que está acontecendo vai muito alem do que imaginávamos. Dilma fez promessas das quais estão sendo ceifadas por determinação dela mesma e, segundo a presidente, até ela se encontra "assustada" (conforme reportagem do caderno Poder da Folha de São Paulo do dia 11/02/2015) com as promessas feitas que estão gerando desconforto no partido dela (PT) e de aliados (por exemplo: PMDB). 
Que o dólar iria se valorizar, sabíamos, que a produção de veículos iria estagnar, sabíamos, que  haveria um possível racionamento de água, também sabíamos. Não tínhamos consciência, e nem era para termos naquele momento que o dólar iria bater recorde, que haveria demissão em massa nas fabricas de veículos, que além do racionamento de água, haveria de energia elétrica com reajustes estratosféricos nas tarifas de ambas, que iria cortar benefícios adquiridos há anos pelos trabalhadores, tal como reajuste de período trabalhado para resgatar o seguro desemprego, que cortaria bilhões que seriam destinados à educação, e que o escândalo da Petrobras chegaria em um nível tão baixo tal como se encontra.  
Após tomar posse Dilma ficou 27 dias sem aparecer, apenas mandava "recado" através da assessoria de comunicação do Planalto. Quando apareceu, disse poucas palavras resumindo que o Brasil estaria passando por uma reforma e aprontando a imprensa disse ainda que "o PT é alvo mas que estaria tranquila quanto suas decisões". Essa semana foi divulgado uma pesquisa realizada pelo DataFolha em que mostra o arrependimento do cidadão que votou em Dilma. Segundo pesquisa a popularidade da presidente caiu e se encontra mais de 44% como ruim/péssimo enquanto somente 23% dos entrevistados consideram ótimo/bom.  Com tamanho desfalque Dilma já pensa em novo pronunciamento na TV logo após o carnaval para detalhar medidas que o governo têm adotado para combater a corrupção, essa que está em toda as capas dos principais jornais do Brasil e do mundo todos dos dias, principalmente tratando-se da Petrobras.  
Diversos grupos em redes sociais já marcaram data para manifestação com o intuito de tirar Dilma da presidência, sendo a alegação mais forte a corrupção. Ato está marcado para dia 15 de março. Já estão confirmadas as capitais de SP, MG, RJ, SC e DF.  
O governo também amarga duas derrotas no legislativos, na Câmara perdeu para o, não declarado oficialmente, oposicionista Deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ), que venceu as eleições para presidente da Câmara e já criou uma CPI para desdobrar a operação Lava Jato. Outra derrota oficial é a votação da reforma política já marcada para março, aprovada ontem pelo Senado. Apesar de uma vitória, reelegendo Renan Calheiros  (PMDB - AL), o mesmo foi citado como um dos "trambiqueiros" na operação Lava Jato, e é claro que negou tudo.  Com esse pacote mais uma vez o governo Dilma é visto com más olhos pelos eleitores.  
A inflação está inchada e pode a qualquer momento explodir. Além dos reajustes na tarifa de energia e água, o governo também reajustou o etanol, causando assim um boom no preço da gasolina, com a seca o preço do sacolão (frutas, verduras, legumes) também subiu, além disso todos os produtos derivados do leite sofreram reajustes. Apensar do reajuste do salário mínimo não são todos os trabalhadores que tiveram aumento no salário, com isso o consumidor está mais apreensivo, comprando menos, e mais endividado. Os impostos não param de subir, o BC (Banco Cental) já anunciou nova taxa SELIC e os bancos anunciaram reajuste no cheque especial, juros devem ficar na faixa dos 12,5% e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deve ser de zero. Para inflação, estima-se 7,15%.   
Esperávamos um ano ruim, estávamos enganados, 2015 será um ano decisivo para o país, ou o governo muda o modo de governar ou voltaremos aos anos 80, quando a inflação chegava a 100% ao dia e quando nossa moeda era tão desvalorizada que precisamos de Cz$1000 para comprar um pãozinho de sal.