Diferente do Em Foco (meu outro blog), nunca tive a pretensão de que esse fosse lido por terceiros, apenas por mim, quando eu estivesse com saudades de outros tempos.
Hoje eu sou uma pessoa não comum, embora eu nunca tivesse sido um cidadão comum. Mas, quando digo não comum, quero dizer que não sou público como celebridades instantâneas, mas também não sou um desconhecido.
A grande maioria das pessoas que me seguem nas redes sociais, não me conhece pessoalmente, são pessoas que por algum motivo leram algumas das minhas publicações e gostaram ou têm amigos em comum e resolveram tentar a sorte comigo.
Eu não permito que colegas de trabalho, escola, ou pessoas bem próximas me sigam, claro, minha mãe, irmã e alguns primos fazem parte do meu Facebook, por exemplo, mas não são assíduos, tal como eu não sou nos deles, poque eu não gosto de "curtidas forçadas" em publicações das quais eles não entendem e só fazem isso como um hábito, o que vejo tantos outros fazendo, "curto para que me curtem", isso é ridículo.
Gosto muito de observar o comportamento das pessoas. Gentileza é algo todos amamos, afinal, quem não gosta de ser bem recepcionado?
Duas atitudes das quais me acostumei tratando-se de pessoas que me seguem nas redes sociais e encontram comigo na "vida real". A primeira é de afastamento, me veem mas não tem coragem de chegar para dá um simples "oi", eu até já me arrisquei em dar o primeiro passo, nessas horas o "seguidor" me fala, "eu o vi de longe. Que bom que me viu. Acho você fantástico!" ou "Sempre o achei sério, meio metido. Gosto de suas publicações." conclusão; eu causo medo.
Gente! Eu causo medo. Medo porque eu sou o que muitos gostariam de ser e lhes faltam coragem.
Sou chamado de coxinha. Um nome pejorativo para quem não concorda com a política do governo Dilma e que votou contra ela nas últimas eleições. Pronto. Coxinha é "elite", então sou elite.
As pessoas não entendem que se tenho um iPhone, iPad não significa que tenho mais dinheiro que outras (no caso, elas), o fato é que minhas prioridades são outras, ao contrário de muitos não sou "pai de família", não tenho obrigações com terceiros, apenas comigo. Se fico bem em uma determinada roupa, é porque eu fecho a boca, não gasto com bebidas alcoólicas, não saio todos os dias com amigos para bares, restaurantes, (embora acreditem que eu estou sempre almoçando caviar) e detesto ficar mostrando o que compro, uso, onde vou, com quem vou, nas redes sociais, Não faço o estilo "playboy", isso assusta as pessoas, porque elas veem tanto isso, que eu mesmo "podendo ostentar" (na cabeça delas) eu não faço.
Sou egoísta. Nunca discutir com meus amigos política, não que eu tenha começado a conversa, se é que algum dia a mesma começou. Tenho amigos de diversos partidos políticos, os respeito tal como espero deles o mesmo. Dificilmente curto, comento, algo sobre política quando algum amigo meu posta nas redes sociais.
Não falo sobre minha vida pessoal nas redes sociais, nunca disse com quem estou ficando, namorando, transando, isso não diz respeito à ninguém. Não busco aprovação e muito menos conselhos de "amigos virtuais". Não entro na linha do tempo de ninguém e raramente comento algo em publicações caso eu não tenha algo de relevante a falar. Não me importo com números, querem me seguir, bem vindos, não, boa sorte.
Acreditem, já foram atrás de onde eu moro, onde estudo, trabalho, meus números de telefone e até pediram minha mãe para adicioná-lo para tirar informações sobre quem sou. Podre. Quando fico sabendo, apenas desdenho a falta do que fazer do ser que perde seu tempo bisbilhotando a vida alheia, a minha, nesse caso.
Minha vida não é e jamais será um livro aberto. Contenham-se.
Brenno Ferraz De Albuquerque
"Nunca foi tão fácil abraçar o mundo"