11 de julho de 2008

Sentimentos


“Quero correr pra ti e me entregar, quero correr pra ti e te abraçar, quero correr pra ti e te acariciar, quero correr pra ti e te beijar.”

QUE AMOR É ESSE?

Quando estamos no mais alto e sublime sentimento de afeição, admiração e não conseguimos dormir sem pesar nessa pessoa que se torna tão especial em nossas vidas, ficamos de olhar atento para o telefone e horas em frente ao MSN para ver se esta pessoa entra para nem que seja um Oi darmos antes de dormir ou até mesmo continuar a trabalhar.

Mas que amor é esse? Que nos deixa preocupados, inseguros, com medo, pensando mil e uma coisas, seja elas reais ou imaginarias?

Hoje me deparei com uma situação que me deixou com medo desse amor. Fiquei pensado, como posso, eu, uma pessoa considerável sensata, inteligente, pouco influenciável por sentimentos abstratos e surreais ter tido crise de ciúmes com quem nem conheço direito? Um casinho. Um, sei lá o que!

Pois é, é este amor ai que eu tanto temia, apareceu do nada, fez com que as pernas tremessem com que as forças se fossem com que o mundo parece de girar e que todos ficassem com olhos voltados á mim.

No momento que estamos apaixonados, ficamos cegos de alguma forma, e mesmo que tenhamos convicções precisas para nós mesmos de que sabemos a hora certa para entrar num relacionamento e até mesmo sermos o condutor dele, nos deparamos com este amor que nos faz débeis

Gosto de amar, isso faz bem para o coração, para a alma, nos sentimos leves, amados, fazemos planos, nos lembramos de nossos sonhos de criança, adolescência e colocamos a pessoa neles neste momento, agora este é um personagem que faz par com o protagonista. E fechamos os olhos e vivemos o momento cor-de-rosa.

Mas o amor tem suas facetas, ele não deixa barato os momentos bons, você tem que aprender que há momentos de dor, de choro, de renuncia, e são nesses momentos que você realmente aprende a lidar com o amor, e prova para você, para ele, para o mundo, não que seja necessário provar nada para ninguém, mas acabamos sendo cobrados e lá vamos nós mais uma vez pagar nossa divida com a sociedade, que sabemos amar, e se ainda não sabemos estamos aprendendo a lidar com ele.

Para isso não há idade, o amor não escolhe, sexo, raça, língua, cor, tribo, religião, ele simplesmente vem como a brisa numa tarde de outono, passa e quando você a sente, ela já invadiu todo o seu corpo.

Quando se ama, se cresce, se renova, você faz o que nunca imaginou fazer, ele brinca com você, te faz de marionete, até que saiba a controlá-lo e deixar claro que quem está no comando é você, mas ele ri, acha graça e simplesmente ignora e continua brincando até que você se acostuma e continue vivendo ao lado dele.

São tantas músicas, textos, estudos, poemas, tantos sinônimos e significados para este ato que mesmo com tudo isso ainda não há quem neste mundo que consiga realmente decifrá-lo, o amor, que tantos nos perseguem e que tanto o procuramos, o amor.

Todo ser que respira precisa se amado almeja ser amado, pode ser a planta que precisa do amor do dono para regá-la, cuidá-la, o animal de estimação, que precisa do carinho, da atenção de seu dono, até do amor de um companheiro, nós, seres humanos, que somos amados ainda na barriga de nossas mãe, o primeiro amor terreno.

Não nascemos para ficarmos solitários, acredito que mesmo aquela pessoa que diz não querer ter outra para companheiro, essa precisa do amor e o busca seja onde for.

Que amor bom é esse? Que magia é essa? Que sentimento é este?

Eu não sei, só sei que invadiu meu peito, tomou conta de mim, brinca comigo, me faz chorar, rir, sonhar e transformar meu pranto em festa...isso é amor.

Um comentário:

Unknown disse...

Gosto muito de escrever sobre os meus sentimentos e a minha vida, ao deparar-me com este texto, me encontrei em cada palavra escrita pelo Brenno. Excelente texto sobre o amor, seus milagres e seus desastres.