4 de maio de 2009

Sonhos


Esperança




Muitas vezes a nossa vida se compara a de uma árvore, nós também vivemos diferentes estações. Não há como fugir delas. O inverno talvez seja a estação do ano mais triste. As folhas começam a murchar até caírem completamente. As flores já não existem mais, os frutos desaparecem. O que resta pra quem observa a pobre árvore são os galhos retorcidos que, uma vez expostos, revelam as imperfeições antes escondidas pela beleza superficial. Mas não devemos nos enganar: Aquilo que parece estar matando a árvore na verdade é essencial para sua sobrevivência. Ainda que o inverno esteja rigoroso, seco, sem cor ou perfume, a árvore não está morta. A vida ainda está dentro dela. As forças antes usadas para embelezar na árvore, agora são gastas pra fazê-la crescer, onde ninguém vê, aprofundando suas raízes. Dizem ainda que em muitos lugares onde não haja inverno as árvores não produzem frutos. (...) "Esperança" texto adaptado Ano 2004, junho 14.





Numa tarde fria na cidade de Londres, passava próximo ao famoso Big Ben, ao olhar atento para as horas, seus ponteiros tão definidos, seu soar aprazível, não percebera nada além de casa toque em meus ouvidos, tic TAC, tic TAC, tic Tac... Ao mesmo tempo lembrava-me de quando sonhava em está ali, parado como estatua com um frio de mais ou menos 3 graus negativos, cachecol de lã de ovelha, botas de couro, calças de algodão grosso, cinco blusas e uma só emoção, lagrimas sobre a face; meu sonho se realizara.

Um homem e uma cidade, uma canção, uma frase nada; nada poderia descrever aquele momento sublime.



UM SONHO...UMA ESPERANÇA




Morador de uma singela casa, pequena de tamanho, grande de amor, um pobre e humilde rapaz, universitário, de cabelos negros, olhos castanhos, rosto abatido, mãos calejadas, orelhas grandes, pés médios para sua idade e estatura, esta que, por maior que seja não o ajuda muito, de nome extenso porém bonito, sonhador e apreciador de bons livros como Melancia de Mary Kaey e Quem Mexeu no Meu Queijo de Robrth Frauty, de voz doce e encantadora como da aurora pela manhã, fala um pouco de inglês língua do qual admira e estuda sua pronuncia dia a dia, apreciador de músicas simples com letras de paz, amor e harmonia. Com tanta qualidade você deve está se perguntando, quem é este ser tão maravilhoso de pele branca e alva como a neve, de olhos castanhos como uma castanha-do-pará, de bela voz como a da andorinha, que criaste asas e voara para o além; além da angustia, depressão, escuridão, da inveja, dos males que o cerca? Onde posso achá-lo e admirá-lo com tamanha doçura e delicadeza?

É por isso que eu lhe conto esta história, e se estiver disposto e até o fim lhe mostro quem é.

Era inverno, e o inverno é frio, não era como um inverno qualquer. Não. Era escuro quando parecia perdido, não havia ninguém para ajudá-lo, as folhas estavam todas secas, o vento era impetuoso, não dava brecha para o calor do sol. Numa dessas noites frias eu não conseguia dormir e pensava o que seria de mim no outro dia, perguntava-me quando iria chegar a época das flores, do sol, da chuva, águas limpas, do nascer novamente da semente, semente esta que estava morrendo sem proteínas do solo para se alimentar. Já não havia esperança, confiança, mas sem medo. Medo do que havia de acontecer no outro dia, medo do escuro, da incerteza da realização de um sonho, não sabia se iria para frente ou morreria ali, pois não havia caminho de volta.

(continua...)




Este mês resolvi abrir um pouco do que tenho preparado esses anos para o meu livro.

Agora chegou a hora. Finalmente nos preparativos finais estou abrindo trechos desse livro, cujo nome ainda está indefinido, espero que com alguns trechos do livro, você possa ser tocado de maneira sobrenatural.

É um presente para aqueles que sempre me acompanham e especialmente para você, que está lendo hoje o blog.

Fique a vontade!!!

Obrigado.

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