Caixa Mágica de Surpresa

É hilário! Eu nunca tive tanta surpresa como estou tendo agora, ás vezes penso que estou num circo outras num pesadelo, noutras num programa de humor daqueles da TV aberta, bem ridículos dos sábados e domingos a noite, e perdoe-me caso você goste do mesmos, náuseas. Na semana passada tive a felicidade ou não de escrever aqui o quando fiquei "nas nuvens" com a audácia de Mercadante, mas não durou muito, caí das nuvens e só não me emborrachei no chão porque vivo num país de "marolinhas", as mesmas me socorreram dele. A irrevogável saída se tornou a "arrependido volto, como filho prodigo aos braços do Pai", e não mais importante, ele renunciou a renúncia, desistiu de desistir e revogou o irrevogável, o Senado teve o despautério de nos chamar de imbecis, burros, absolutamente sem neurônios ou de simplesmente, esquecidinhos do papai. Lula e seus cachorrinhos, muito dos obedientes, diga-se de passagem, por causa de um apoio do PMDB, para com as eleições presidenciais do próximo ano, deixou seu eleitorado, o povo, esse que esquece muito fácil, realmente, das chicotadas, de esquecidinhos, bobos e maleáveis.

É! Não posso dizer que ele não tenha certa razão, pois após tantos escândalos, desde o primeiro mandato, e inúmeras CPIs, às vezes até eu me perco no meio do baralho.

Como disse, o governo é uma caixa mágica de surpresa, cada dia algo novo, surpreendente, e ontem não foi diferente, o Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o protagonista, ou melhor, o antagonista, porque o papel principal é do general Senhor Excelentíssimo Supremo Coronel Senador e atual Presidente do Senado, a latrina imunda para não perder o costume, José Sarney (PMDB-AP), dessa vez, na tribuna, lá, onde o povo não tem poder algum e é regido, literalmente, pelos palhaços (em grande maioria) fazem uma festa, mas quem recebe o nariz vermelho somos nós, levantou a bandeira, ou melhor, o cartão vermelho, em símbolo a sua indignação, até que ele revogue, pois quero deixar claro meu leitor, que tudo pode acontecer nesse folhetim, com o engavetamento, é assim que eu chamo esse processo, um nome carinhoso, das denuncias contra o coronel, e a não renuncia dele de seu cargo.

Mas como assim? Eu também achei estranho! Mas como tudo é possível...lá lá lá lá lá! Aliado de Lula, petista roxo, olha o puxão de orelhas Suplicy, não queira ser roqueiro como seu filho, não se aventure nessa onda! Conselho de amigo."São os movimentos históricos, individuais e sempre eficientes do Suplicy." Folha – 26-8-9

Ah! Como aqui eu posso tudo, vou lhes contar mais uma que saiu da caixa mágica de surpresa, Dilma (aquela que protagoniza a novela, a mocinha da história) não quer cansar vocês com sua beleza! Oh!!!! Que gentil! Muito boazinha, não? Pois é! Essa semana despachará tudo e todos de sua residência, e o tudo é só sobre aquele projeto como é o nome mesmo? Comida salgada. Não! Sal puro! Também não. Ah já sei! Salgando lambada! Não, não, não, lembrei-me, o pré-sal. É esse,segundo fontes minhas, não são puguinhas iguais a do Leão Lobo e nem piolhos do José Simão, mas confiáveis, me contaram quem ela está se resguardando após ter ou não ter ido eis a questão, ao encontro da fofoqueira Lina Maria Vieira que nos contou tudo mas é segredo, o Senado não vai mostrar os vídeos nem que a Marina volte ao mangue e traga consigo caranguejos pendurados em seus dentes.

Por falar em Marina (Senadora sem partido, anti-PT) Silva, essa semana foi o centro das atenções da novela, mas não se preocupem prometo em breve escrever aqui as últimas de seu núcleo na mesma, saiu do PT, alinhou-se com o PV e ainda tremeu o chão dizendo que “... é o começo, não sou candidata, AINDA, isso é para 2010..." em entrevista á FOLHA de domingo 23 de agosto de 2009, e cita uma passagem da bíblia como exemplo de sua "suposta" candidatura à presidência do país Golias, os adversários, mas ela não diz abertamente, e DAVI, ela, no quesito estrutura para tal acontecimento. Davi vence no final. Diz também que é um erro o PT está apoiando Sarney.

É meu povo! Meus companheiros! Fico no aguardo do amanhã. O que será que vai sair dessa caixa mágica de surpresa que é o circo de penduras, ou Planalto, fica o seu critério.

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

O SENADO

É UMA BELEZA,

É CAIXA MÁGICA

SÓ DE SURPRESA

O SENADO

QUER ESCONDER TUDO,

MAS NELE A GENTE

DESCOBRE TUDO

O SENADO

TEM ARAPUCAS E TRAVESSURAS

QUE, DE REPENTE,

LEVAM A GENTE

A PURURUCAS CHEIAS DE GORDURAS

O SENADO

É PARQUE DE DIVERSÕES

CHEIO DE PALHAÇOS,

CHEIO DE ILUÇÕES

MÁGICAS E BAFÕES

O SENADO

É UMA FLORESTA

MACACO, LEÕES

MORCEGOS E RATÕES

É MESMO UMA FESTA,

UM BAÚ DE FEITICEIRO,

UM NAVIO PIRATA NO MAR,

UM FOGUETE PERDIDO NO AR,

É O SENADO! MEU AMIGO E COMPANHEIRO.

Texto original: Caixa mágica de surpresa

Escrito por Juliana Costa - adaptação por Brenno F. de Albuquerque.

encontro

Deixa eu dizer que te amo E não lute contra isso

Deixa eu gostar de você Dê-me mais uma chance

Isso me acalma, me acolhe a alma Não sejas difícil e nem ciumento

Isso me ajuda a viver Meu amor por você é imensurável

Hoje contei pras paredes O quanto lhe desejo

Coisas do meu coração Te quero e sem você não êxito

Passeei no tempo, caminhei nas horas Namorei nossas fotos

Mais do que passo a paixão Abusei do álcool, afoguei em lágrimas

É o espelho sem razão És a motivação

Quer amor, fique aqui O principio e o fim

Meu peito agora dispara Acelera por ti

Vivo em constante alegria Sorrisos, ao pensar em ti

É o amor que está aqui TE AMO.

Amor I Love You (8x) me beije amor

Eu e você Juntos, o sonho que se torna realidade

E Ela Tinha.... suspirado

Tinha beijado o papel devotamente.

Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades

E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas

Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido.

Sentia um acréscimo de estima por si mesma,

E parecia-lhe que entrava enfim

Numa existência superiormente interessante

Onde cada hora tinha o seu encanto diferente

Cada passo conduzia a um êxtase

E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações

INVERSO

Saia desta vida de migalhas aprenda a se valorizar

Desses homens que te tratam como o nada

Como um vento que passou o nada

Caia na realidade, fada abra os olhos

Olha bem na minha cara veja

Me confessa que gostou confesse

Do meu papo bom ridículo

Do meu jeito são teórico

Do meu sarro, do meu som nada a ver comigo

Dos meus toques pra você mudar put's

Mulher sem razão

Ouve o teu homem

Ouve o teu coração

Ao cair da tarde

Ouve aquela canção

Que não toca no rádio

Pára de fingir que não repara Olhe

Nas verdades que eu te falo aprenda

Dê um pouco de atenção pratique

Parta, pegue um avião, reparta SUMA

Sonhar só não dá em nada haja

É uma festa na prisão liberte-se

Nosso tempo é bom

E nem vemos de montão

Deixa eu te levar então

Pra onde eu sei que a gente vai brilhar

Mulher sem razão

Ouve o teu homem Em suma.... parta para outra

Ouve o teu coração se valorize e

Batendo travado ignore-o!

Por ninguém e por nada

Na escuridão do quarto

Ouve o teu coração

Ao cair da tarde

Ouve aquela canção

Que não toca no rádio

Vergonha

Vergonha. Não há outra palavra que ilustre o que estou sentindo nesse momento. Lembro-me de quando mais jovem querer um país mais justo socialmente, de crescimento econômico e de educação para todos e o mais importante limpo. Basta de tanto lamaçal que se alojava na casa representadora de minha nação.

Em 2000 quando conseguir meu primeiro trabalho formal, na Universidade Federal de Minas Gerais em uma biblioteca na parte da manhã e a tarde no laboratório de informática reservando-me à secretaria de pós-graduação da FAE e tive meu primeiro contato direto com um partido político, época de eleição municipal, me fez pensar no quanto amava minha cidade, meu estado, essa nação. Trabalhava no período diurno, estudava no noturno, mas sempre tinha tempo para ir às reuniões partidárias, vestia a camisa do partido do qual acreditava ser o que mudaria a situação lamentável que se encontrava meu país, começando por minha cidade natal, Belo Horizonte. Ao passar dos anos, apoiando o partido, e não só ele, mas os direitos básicos da constituição do país, que o mesmo defendia e não queria-o somente no papel, e sim na prática ganhamos a primeira das muitas que ainda havia de vim, eleição presidencial. O homem que o país admirava pela história de vida e partidária, lutas pelo melhor da nação, conquistava juntamente conosco esse voto de confiança, esperança e liderança.

Ao passar dos meses denuncias foram aparecendo a aqueles que esse escolherá para está junto a ti na grande missão que é administrar uma nação, e aos poucos, homens que eu admirava ao ponto de querer ser um dia tal como esses eram foram caindo por terra, manchas negras foram aparecendo no lençol de algodão branco, bordado com honra e nome de vencedor, foi de desfazendo fio a fio, um a um, desbotando, virando pano de saco, vestes de vergonha.

Mas não vou entrar nesse assunto, pois daria um livro cheio de alimentos podres. Vou limitar-me apenas a minha vergonha.

Após acompanhar o que vem acontecendo no Senado nesses últimos meses pude perceber o quão grande é o poder de manipulação do poder de uma só pessoa, e do que eu acreditava haver democracia, há ditadura, na qual se prega a liberdade, mas se pratica a opressão, não se pode mais trabalhar em prol daqueles que depositaram, assim como eu, a minha honra, o meu nome, o meu voto, à aquele que acreditava ser o meu fiel representante, que faria por mim o que lhe concedi fazer, e não de graça, pois o pago e muito bem para que assim o faça, mas esse não pode exercer sua profissão, pois o partido não o deixa, limitando-se a uma muralha de interesses políticos, sujos, podres, vergonhoso, e aí daqueles que desobedecerem, esses, punidos serão, severamente, por desobedecer ao Senhor Vassalo, que também recebe ordem do Rei, cujo nome Sarney está na frente, mas cujo Lula seu aliado não o deixa em prol desses iluministas do século XXI, mesmo sendo da burguesia, mostraram-se antes de mais nada, ser humano, ter caráter, e cansados dessa opressão chamada PARTIDO POLÍCO, cujo nesse momento mudo nome para MÁFIA DA LATRINA.

E a pouco estava eu, lendo o jornal, mas não acreditava no que lia, ouvindo o noticiário da TV que pensava ser pesadelo, ouvindo o rádio, alucinação, mas quando volto ao real e deparo com aquele a quem dei o direito de falar e agir por mim, não ser o homem a quem pensava ser e sim uma marionete, manipulada por antiéticos e corruptos, tornado-se igual.

Não estou escrevendo como profissional da área de comunicação, essa que tenho grande paixão e não abro mão, mesmo com tanto opressão, também, em minha profissão, mas não me deixando ser manipulado ao contrário dessas secreções a quem me referir, escrevo aqui, como cidadão, aliado, até poucas horas, do partido chamado de faixada de PARTIDO DOS TRABALHADORES, a quem mais uma vez chamo de MÁFIA DA LATRINA, cheio de podres e secreções indesejáveis.

Paralelograma

Nesses últimos meses me segurei o máximo possível para não entrar nesse assunto que já é massacrante, mas não menos importante ou pior, já não é notícia nova, e, me pego em súbita até achando graça das manchetes de jornais, uma vez que isso nem é mais, como nós jornalistas chamamos de notícia "quente" ou "furo de reportagem", sobre corrupção, CPIs sobre o caso A, sobre o caso B até o Z e se houvesse mais letras em nosso alfabeto iria mais e mais e mais infinitamente mais...

A questão é: Acostumamos e acreditamos que não há mais como acabar com essa mancha de resto de sacarose envelhecida de nossa bandeira, e quando falo bandeira digo diretamente ao Estado e em seguida à sua representante, Brasília, ou juntaremos e vamos fazer uma reviravolta, tipo, DIRETAS JÁ 2, o retorno do povo oprimido e massacrado pela democracia. Agora queremos a Ditadura, nela ao menos sabíamos a quem enfrentar. E agora; à quem vamos recorrer nossa indignação? Quem há de rogar por nós? Quais são nossos inimigos? Ou melhor, há COMPANHEIROS? Palavra cuja nosso excelentíssimo atual Presidente, que as pesquisas aponta orgulhosamente a estalibidade de confiança e aceitação de seu governo, costuma dirigir-nos quando se trata de mostrar o quão grande tem feitos por nós. Emociono-me.

Todos os dias fico ansioso para a chegada do meu jornal, o que será que vem hoje? Quais as piadas? Ops! Notícias, ou melhor, novela. Sim, me deparo a cada novo dia com um capítulo de novela, não é necessário mais ver as da TV, como leitor assíduo do jornal impresso recomendo a cada capítulo uma emoção extasiante. É um primor!

E tem para todos os gostos, desde o pai orgulhoso, que não baixa a crista, dedicado aos seus filhos é que capaz de corromper-se e não só a si mais toda uma nação em prol de sua família à quem ama e defende com dentes e unhas, mais dentes que unhas à um rico e PODEROSO FECHÃO que não teme ás conseqüências dos atos uma vez que para ele não há lei e seu dever é dizer faça o que eu mando mas não faça o que eu faço.

Há a mocinha da história, a quem amamos muito e sofre por um amor não correspondido, pelos eleitores, e ainda aparece uma concorrente da Amazônia para roubar o pouco que ela tem, é muita injustiça!

Nessa novela toda não poderia faltar a policia, eu a classifico como o galã da novela, aquele que faz de um tudo para desmascarar o vilão que corre para provar que o bem sempre vence no final, e que apesar de sofrermos muito nas mãos dos vilões que são sempre a maioria, ariscos e ágeis, não devemos desistir, pois há uma luz no fim do túnel.

A casa está suja, minha avó uma vez me disse, para que andemos limpos, de cabeça erguida diante a sociedade devemos primeiro, antes mesmo até de julgar o próximo pelas suas atitudes, de ter o direito de reivindicar algo, limpar a nossa casa, tirar a poeira, desinfetar as latrinas e só assim quando o que há dentro estiver limpo, serviremos de exemplo para quem está de fora. E esse Estado que vivo está imundo. Pior que o chiqueiro dos porcos, transmissores também da gripe que apelidaram de suína que segundo as estatísticas só nesse Estado já causou mais de 300 óbitos. E é nessa casa, chamada de Senado que estão às piores imundícias de que se tem notícia até agora, pois amanhã já será outro capítulo, esperemos ansiosos, mas não menos indignados, mas ao mesmo tempo parados, pois se agirmos; faço a pergunta, nosso COMPANHEIRO, Senhor Excelentíssimo Presidente da República, rogará por nós?

Não percam cenas do próximo capítulo.

Obedecer

Tanto tempo se passou, foram muitas mudanças, experiências. Quando ainda crianças nossos pais nos ensinam o que é bom e o que é ruim, nos mostra, segundo seus conhecimentos o que é bom e o que é mau. No começo, quando bem pequenininhos eles tinham total domínio sobre nós, e aos poucos vamos crescendo, criando nossos valores, quando adolescentes eles ainda tentam nos disciplinar com algum castigo quando desviamos o caminho, contudo chega um tempo que nós tomamos nossas próprias decisões escolhendo assim o caminho a seguir.

Quando eu era menor, lembro-me que uma professora e amiga me falou, um daí que desobediência trás maldições, mas ouvir e obedecer as quebra. Naquele tempo eu não entendia muito, fui crescendo, experimentando o bom e o mau da terra, ouvindo, escolhendo os meus caminhos e atos. Desde o inicio do mundo, segundo a bíblia, ouve a primeira desobediência, essa que teve a primeira grande repressão, da vida à morte; após tantos outros exemplos são nos colocados, e sempre aqueles que ouvem e mesmo sendo difícil obedecem saem com vida os que escolhem outros caminhos que não seja o da obediência morrem.

O que quero dizer com tudo isso é simples, nossos atos hoje, irão se refletir no amanhã, quando fazendo algo que nos parece certo, mas outra pessoa, que está por perto, que mesmo aos nossos olhos não tem experiência com aquela determinada situação, nos diz para não agirmos daquela forma e assim desobedecemos e fazemos no momento pode parecer que nada irá acontecer de "mau", mas com o passar dos anos outra situação nos ocorre e nos lembramos que se tivéssemos ouvido e agirmos de outra forma nada daquilo estaria acontecendo. Não digo sobre drogas, sexo, roubo, matar ou ferir uma pessoa, mas falo de ações simples. De experiência própria. Morei muitos anos com meus avós e as vezes os repreendia por algumas atitudes tomadas, claro que é outra cultura, são tempos diferentes, mas a essência não muda, as ações são as mesmas, o que é feito hoje, será refeito amanhã por outra pessoa e assim sucessivamente, com efeitos diversos.

Obedecer não é fácil. Vai contra muito do que acreditamos, é renunciar; e renunciar não é, e nunca será fácil. Mas é preciso. Quando renunciamos estamos dizendo não a nossa vontade, e também sendo repreendidos pelos amigos, pela sociedade em geral, até mesmo em isolamento. O sociável não significa que será o manipulável, pode até ser o manipulador, mas nunca vi um manipulador que não tenha caído em sua própria armadilha.

Temos que aprender a esperar. Esperar também não é fácil, eu mesmo não tenho paciência de esperar por muito tempo, sou ansioso e quero tudo para o agora. Contudo hoje vivo o esperar, não porque eu queira, mas porque a vida me colocou essa condição. Tanto eu ouvia e cantava sobre o esperar, e várias vezes no simples esperar eu me aborrecia, quando marcava um horário e tinha que esperar muito tempo pois a pessoa atrasou eu ficava com muita raiva e brigava muito. Aos poucos a vida foi me disciplinando, é o esperar para o amadurecimento na universidade, é o esperar no namoro, é o esperar no trabalho, na realização de um sonho, é esperar o tempo de Deus. Ah! Hoje digo, estou caminhando ainda no esperar.

Quando esperamos, obedecemos, nos renunciamos, estamos caminhando para uma vida prospera e cheia de alegria, amor, de realizações do sonho.

Pais, ás vezes é difícil dizer não para os filhos, privá-los e até mesmo discipliná-los, mas quem ama educa, quem ama zela, quem ama disciplina a criança.

Filhos; não fácil renunciar o que gostamos o que é bom naquele momento, a roupa bacana, o game maneiro, as baladas, o carro e o namoro, mas é necessário esperar, para tudo na vida há uma hora certa, e quando estamos vivendo esse momento é o melhor, pois teremos total liberdade para fazer todas as coisas, cada uma em seu tempo, com prazer à vontade.

À todos uma ótima semana e não desanimem! Um grande abraço.

Me, Myself

Ah! Como é bom voltar a escrever para o blog! Estou muito feliz por tantas coisas que estão acontecendo. Deus tem feito maravilhas nesses dias em minha vida, são tantas as promessas que se cumprem...

Estou com a agenda lotada até o dia 12 de dezembro e continuo recebendo vários convites para palestras, apresentações do grupo e várias oportunidades de trabalho em minha área, que tanto amo. No próximo mês começam as aulas de cinema, nossa! Estou muito feliz, finalmente mais um sonho se realizando. Está sendo tudo muito rápido. Viagens aparecendo, conhecendo pessoas de várias tribos, línguas e nações, aprendendo a cada dia com seres humanos diferentes, diversas culturas, a minha nova equipe me recebeu de braços abertos, com um apoio e compreensão, além disso, todos os patrocínios que tenho conseguido só Deus mesmo! Não tenho palavras para agradecê-lo. Ontem foi feita uma festa de gratidão, cantamos de alegria, dançamos de alegria, pulamos de alegria, gritamos de alegria! Ô ô ô!

Quero agradecer também a Patrícia Blunch! Pessoa singular, com todo seu apoio e carinho, as caronas, os risos, os apertos com o carro, tudo valeu à pena! A toda a equipe do BH, galera já estou com muitas saudades de todos. Pessoas preciosas levarei sempre em meu coração, e a equipe que está ajudando-me nas gravações, em setembro vamos começar a gravar fora do estúdio, será um desafio, mas sei que além de gostoso será gratificante para todos. As matérias estão quentíssimas e no Maximo em outubro com o lançamento do Cd muitas outras novidades virão.

Essa semana também um grande amigo, que amo muito, feliz aniversário. Flávio, embora morar muito longe agora sempre está em meu coração. Conte sempre comigo!

Bom, na próxima semana tudo volta ao normal aqui no blog, finalmente, muitos textos que, acredito virão para agregar nosso conhecimento e crítica sobre vários assuntos, sendo assim não percam.

Fico por aqui, aos poucos vocês vão ficar sabendo o que anda acontecendo comigo, esse semestre deixarei um pouco da minha vida pessoal em aberto no blog. Em novembro estarei em São Paulo para dois grandes eventos, o primeiro do Hillsong, que comentarei mais à frente e o segundo ainda é surpresa, aguardem!

Quero deixar aqui também o meu abraço e beijos à família da Ana P. Machado que foi morar em Dallas por um período, amo vocês, não tenho palavras para expressar esse amor. Boa sorte sempre.

Ah! E antes que eu finalizar quer expressar o quanto amo você, huhuhuhhhuhu! TE AMOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!! És meu MAIOR tesouro na terra, e é por você, por tudo o que tens feito, por todas as cobranças que lhe faço e lhe julgo e mesmo assim, tens me ouvido, me aparado, mesmo com tantos dedos apontados a você, e palavras que ás vezes lhe ferem (mesmo sendo verdade!) Nunca me deixou nu, só, sem o teu calor. És a razão, motivação, és o meu respirar, MÃE, tu és meu tudo. Lhe sou grato eternamente.

Marte e Eu

Tudo o que escrevo é para você. Mesmo sem compreender, querendo se esconder, ficando na dúvida, querendo me perguntar, é tudo para você. Agora espero está satisfeito.
Fugir. Subir arrisquei-me, sem treinamento, peguei o meteoro e vim parar aqui em Marte. Eles são bons, me receberam bem, me deram sua água, nada potável, diga-se de passagem, ofereceu-me seus manjares, saudades do arroz e do feijão, me abriram os olhos, ajudaram-se com o coração. Não me cobraram nada, nem me julgaram por eu ser assim, terrestre. Bajularam-me, tentando fazer com que eu me esquecesse de você; treinaram-me para eu conseguir respirar o ar que eles respiram, se é que posso chamar isso aqui de ar, entre tudo, essas coisas, o mais importante, é que me amaram, sem pedir nada em troca, me abraçaram, me estenderam suas mãos, olharam em meus olhos, disseram palavras, marcianas, de consolo e fortalecimento para prosseguir. Prosseguir ainda não sei para onde, e eles não questionaram, apenas me serviram. Serviram-me mesmo sendo terrestre.
O que para mim era sorte, para eles, não passava de rotina, o que para mim era magnífico, para eles, simples era.
Entre tantos lugares no universo, entre tantas galáxias e tantos planetas, conhecidos ou
desconhecidos, foi lá que eu fui parar. Destino? Sei lá. Mas mesmo sendo assim, sem rumo, eles me aceitaram. Alto, pálido, sem saber a língua, sem entender-me, mesmo com todas as limitações que se possa pensar, fui aceito.
Como é bom ser aceito, assim, dessa forma, como sou, sem ter que mentir fazer caras e bocas, sem ter que disfarçar ser o bonito, o gentil, o compreensível, sensato, o ingênuo, o bom, o mal, o agradável, apenas sendo eu mesmo, assim, sem perder a essência. Lá na terra é tudo muito complicado, não que o complicado seja todo ruim, ele é até razoável, porém é complicado viver essa complexa complicação do ser o que o outro quer que eu seja a todo o momento. Os terráqueos são assim, gostam do diferente, mas não quer fazer a diferença, estranho isso, mas é assim mesmo
Que sorte a minha, repito, em Marte, nesse lugar vermelho, bonina, me faz tão bem! É aqui que sou eu no mais eu, sem ser eu no outro. Sem ter que pagar o imposto para que venham as eternas CPI's, os IPVA's e IPTU's'e etc... e mesmo pagando, lá na terra, tenho que engolir seco, aqui em Marte tudo é bonina até no pagamento, paga aquilo que for justo, um para um e dois para dois.
Ser terrestre não é fácil, até escrever eu escrevo para outras pessoas, mas como hoje estou em Marte, escrevo para mim. Ah! Como é bom escrever para mim, sem essa de tudo que escrevo é para você, aqui sou livre, tenho minha própria identidade, fui aceito, o baseado aqui não é proibido, como em maioria dos lugares na Terra, não faltam Marcianos machos e nem Marcianos fêmea, mesmo assim, se respeitam as diferenças e se por acaso o macho amar o outro, é festa, pois ele vive para ser feliz, não há o poder, todos têm poder sobre si, pois há respeito mútuo.
Por isso quero viver lá, em Marte, pois neste mundo entre tantos outros, que sorte a minha! Entre tantos, esse encontro, esse amor, essa descoberta, só poderia ser lá; em Marte. Posso viver o meu EU para eu mesmo.