20 de agosto de 2009

Vergonha


Vergonha. Não há outra palavra que ilustre o que estou sentindo nesse momento. Lembro-me de quando mais jovem querer um país mais justo socialmente, de crescimento econômico e de educação para todos e o mais importante limpo. Basta de tanto lamaçal que se alojava na casa representadora de minha nação.

Em 2000 quando conseguir meu primeiro trabalho formal, na Universidade Federal de Minas Gerais em uma biblioteca na parte da manhã e a tarde no laboratório de informática reservando-me à secretaria de pós-graduação da FAE e tive meu primeiro contato direto com um partido político, época de eleição municipal, me fez pensar no quanto amava minha cidade, meu estado, essa nação. Trabalhava no período diurno, estudava no noturno, mas sempre tinha tempo para ir às reuniões partidárias, vestia a camisa do partido do qual acreditava ser o que mudaria a situação lamentável que se encontrava meu país, começando por minha cidade natal, Belo Horizonte. Ao passar dos anos, apoiando o partido, e não só ele, mas os direitos básicos da constituição do país, que o mesmo defendia e não queria-o somente no papel, e sim na prática ganhamos a primeira das muitas que ainda havia de vim, eleição presidencial. O homem que o país admirava pela história de vida e partidária, lutas pelo melhor da nação, conquistava juntamente conosco esse voto de confiança, esperança e liderança.

Ao passar dos meses denuncias foram aparecendo a aqueles que esse escolherá para está junto a ti na grande missão que é administrar uma nação, e aos poucos, homens que eu admirava ao ponto de querer ser um dia tal como esses eram foram caindo por terra, manchas negras foram aparecendo no lençol de algodão branco, bordado com honra e nome de vencedor, foi de desfazendo fio a fio, um a um, desbotando, virando pano de saco, vestes de vergonha.

Mas não vou entrar nesse assunto, pois daria um livro cheio de alimentos podres. Vou limitar-me apenas a minha vergonha.

Após acompanhar o que vem acontecendo no Senado nesses últimos meses pude perceber o quão grande é o poder de manipulação do poder de uma só pessoa, e do que eu acreditava haver democracia, há ditadura, na qual se prega a liberdade, mas se pratica a opressão, não se pode mais trabalhar em prol daqueles que depositaram, assim como eu, a minha honra, o meu nome, o meu voto, à aquele que acreditava ser o meu fiel representante, que faria por mim o que lhe concedi fazer, e não de graça, pois o pago e muito bem para que assim o faça, mas esse não pode exercer sua profissão, pois o partido não o deixa, limitando-se a uma muralha de interesses políticos, sujos, podres, vergonhoso, e aí daqueles que desobedecerem, esses, punidos serão, severamente, por desobedecer ao Senhor Vassalo, que também recebe ordem do Rei, cujo nome Sarney está na frente, mas cujo Lula seu aliado não o deixa em prol desses iluministas do século XXI, mesmo sendo da burguesia, mostraram-se antes de mais nada, ser humano, ter caráter, e cansados dessa opressão chamada PARTIDO POLÍCO, cujo nesse momento mudo nome para MÁFIA DA LATRINA.

E a pouco estava eu, lendo o jornal, mas não acreditava no que lia, ouvindo o noticiário da TV que pensava ser pesadelo, ouvindo o rádio, alucinação, mas quando volto ao real e deparo com aquele a quem dei o direito de falar e agir por mim, não ser o homem a quem pensava ser e sim uma marionete, manipulada por antiéticos e corruptos, tornado-se igual.

Não estou escrevendo como profissional da área de comunicação, essa que tenho grande paixão e não abro mão, mesmo com tanto opressão, também, em minha profissão, mas não me deixando ser manipulado ao contrário dessas secreções a quem me referir, escrevo aqui, como cidadão, aliado, até poucas horas, do partido chamado de faixada de PARTIDO DOS TRABALHADORES, a quem mais uma vez chamo de MÁFIA DA LATRINA, cheio de podres e secreções indesejáveis.


Nenhum comentário: