
O sol, o vento, as ondas do mar, as calçadas quentes, os risos, a areia branca, os prédios muito bem resididos, belas pessoas, o verde, o azul, o amarelo, tudo isso em um único lugar, Leblon, Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, descrita por autores de novelas, livros, seriados, vidas tratadas desse lugar ao mesmo tempo tão simples e cobiçado por todos.
Lembro-me quando ali cheguei cedo, era Jobim que tocava, "Ela é carioca, she's carioca, basta o jeitinho dela andar", ah! Respirar o Rio é ir além dos céus, é viver no universo é ter nas mãos o princípio, o meio e o fim, é a classe média alta, é a classe baixa, são os fotógrafos a procura de uma celebridade, são as havaianas em contraste com as ipanemas, são os olhares masculinos sérios, corpos sarados, cheios de virilidade, são as pernas atordoadas nas moças bonitas com seus óculos escuros escondendo o doce olhar e deixando a sensualidade dizer por si só, são os carros importados, e suas crianças e babás, são as mãos em movimento, a areia quente, o mar gelado.
Leblon! Nele vá arrojado, de dia bermudão, chinelo de dedo, camiseta, a noite, calça jeans, baby look, sandálias masculinas para eles, Femininas para elas o seja lá como for que vá se sandálias, é osklen, é Rosa chá, é Ray Ban e beijos sem parar, são as moças de programa na rua de shortinhos e eles de camisetas mostrando que também tem seu valor, dá-lhe academia! São os idosos, caminhando num vai e vem pela orla, e suas lembranças se vêem na luz de seus olhos. É Caymmi, Jobim, Miucha, é o ontem, a hoje, Maria Rita, Ana Carolina, Leninne, é o violão, o batuque, o peixe e seus espinhos.
São os bandidos de olho na bolsa Prada da madame, é a madame de olho no peitoral do filho do vizinho, é o filho do vizinho de olho no outro vizinho, é o Rio de Janeiro. O Corcovado, o Cristo redentor, que não deixa de olhar para todos e por todos de braços abertos está! É pedra, é pau, mas não é o fim do caminho, Rio, de tantas curvas, de tantas subidas e descidas, de tantos amores, rumores e sonhos. Quem nunca sonhou em ir ao Rio que atire a primeira pedra. Todos! O mundo quer o Rio para si, não importa como estás lhe queremos assim mesmo.
É na lagoa, é em Copacabana, Ipanema, Baixo Guandu, Niterói, Paquetá, Lapa, seja lá dentro, lá fora, nas ilhas a quem a cercam, seja onde for, Rio transborda de amor, de paixão, de calor, "pode vim quente que estou fervendo", é assim que vou à minha cidade do coração, a minha segunda casa, a meu pôr-do-sol mais lindo, ao prazer de fazer amor virado para o mar, é ter esse "Deusão" me e abençoando, é ter feijão preto no prato, peixe frito e água de coco...
Rio; Eu e você, tudo a ver.
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